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Não se mata na Mata: lembranças de Rondon

Com a internet, os recursos tecnológicos e os celulares cada vez mais sofisticados, o mundo parece ter ficado menor e muitas barreiras da comunicação foram rompidas.
Os brasileiros, mesmo sem viajar como gostariam, não deconhecem lugares longínquos de seu país. Sabemos como é exuberante a Amazônia, mesmo sem ter estado lá. Sabemos também que o carnaval da Bahia tem características diferentes do de Recife e que ambos diferem da festa carnavalesca do Rio de Janeiro.
No século XIX essa rapidez de informação não existia. O brasileiro desconhecia seu próprio país. Não tinha idéia das belezas, das grandezas e das misérias e paradoxos de muitas regiões.
Foi necessário que um homem, descendente de portugueses e índios, aceitasse a missão de abrir caminhos, descobrir rios e povoados, para lançar as linhas telegráficas no centro-oeste brasileiro. E nessa missão foi além das descobertas. Registrou a topografia, estudou a flora e a fauna, se encantou com a riqueza do povo brasileiro e, principalmente, estabeleceu relações respeitosas com os índios, considerados, na época, selvagens sem alma, que culminou na criação do Serviço Nacional de Proteção dos Índios, atual Funai.
Rondon, o protetor dos filhos da floresta, encurtou distâncias e trouxe o brasileiro para dentro de seu país.

Ilustrador: Maria Inês Martins
Editora: Mercuryo Jovem
ISBN: 9788572722384
32 páginas

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